O SAMA
Importantes capitais amazônicas já vivenciaram a euforia e a prosperidade do intenso progresso material, o que lhes garantiu visibilidade nacional e internacional. As capitais modernizadas Belém e Manaus mantiveram laços estreitos com a Europa desde o século XIX, passando por processos significativos de modernização na chamada “Belle Époque” (1880-1910), onde ocorreram remodelações diretamente ligadas com os ideais civilizatórios e de discursos de progresso vindos da Europa, sobretudo da França, materializados em obras de embelezamento e saneamento, abertura de boulevards, construção de praças, monumentos, equipamentos etc.
Não obstante aqui os olhares se voltem aos século XX e ao nascente século XXI, as dificuldades de intercâmbio entre regiões que compõem a Amazônia relativas às distâncias geográficas e as temporalidades distintas dessas cidades constituem os grandes desafios a serem superados e o SAMA traz essa contribuição.
A Amazônia Legal é composta por nove estados: Acre, Amazonas, Pará, Roraima, Rondônia, Tocantins, Amapá, Maranhão e Mato Grosso. Além do Brasil, fazem parte a Bolívia, Peru, Equador, Colômbia, Venezuela, Guiana, Guiana Francesa e Suriname. Essa capilaridade do bioma indica caminhos promissores para o fomento à pesquisa e investigação conjunta com os países vizinhos, contemplando assim diferentes modernidades amazônicas.
As escolas públicas de Arquitetura e Urbanismo são relativamente novas nos estados que compõem a Amazônia Legal, são elas: Universidade Estadual do Maranhão (1994), Universidade Federal do Mato Grosso (1995), Universidade Federal do Tocantins (2003), Universidade Federal do Amapá (2004), Universidade Federal de Roraima (2006), Universidade Federal do Amazonas (2010). O curso mais antigo é a Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal do Pará (1964) e o único com Pós-Graduação (Mestrado em Arquitetura e Urbanismo). Acre e Rondônia ainda não possuem cursos de arquitetura em universidades públicas.
Considerando a diversidade e a complexidade do panorama arquitetônico brasileiro, o Seminário de Arquitetura Moderna na Amazônia (SAMA) surge com a intenção de reunir anualmente pesquisadores, profissionais e estudantes com o objetivo de investigar a modernidade amazônica, a partir do patrimônio arquitetônico, com vistas ao seu reconhecimento e preservação.
Não obstante aqui os olhares se voltem aos século XX e ao nascente século XXI, as dificuldades de intercâmbio entre regiões que compõem a Amazônia relativas às distâncias geográficas e as temporalidades distintas dessas cidades constituem os grandes desafios a serem superados e o SAMA traz essa contribuição.
A Amazônia Legal é composta por nove estados: Acre, Amazonas, Pará, Roraima, Rondônia, Tocantins, Amapá, Maranhão e Mato Grosso. Além do Brasil, fazem parte a Bolívia, Peru, Equador, Colômbia, Venezuela, Guiana, Guiana Francesa e Suriname. Essa capilaridade do bioma indica caminhos promissores para o fomento à pesquisa e investigação conjunta com os países vizinhos, contemplando assim diferentes modernidades amazônicas.
As escolas públicas de Arquitetura e Urbanismo são relativamente novas nos estados que compõem a Amazônia Legal, são elas: Universidade Estadual do Maranhão (1994), Universidade Federal do Mato Grosso (1995), Universidade Federal do Tocantins (2003), Universidade Federal do Amapá (2004), Universidade Federal de Roraima (2006), Universidade Federal do Amazonas (2010). O curso mais antigo é a Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal do Pará (1964) e o único com Pós-Graduação (Mestrado em Arquitetura e Urbanismo). Acre e Rondônia ainda não possuem cursos de arquitetura em universidades públicas.
Considerando a diversidade e a complexidade do panorama arquitetônico brasileiro, o Seminário de Arquitetura Moderna na Amazônia (SAMA) surge com a intenção de reunir anualmente pesquisadores, profissionais e estudantes com o objetivo de investigar a modernidade amazônica, a partir do patrimônio arquitetônico, com vistas ao seu reconhecimento e preservação.
HISTÓRICO DO EVENTO
O I Seminário de Arquitetura Moderna na Amazônia (I SAMA) aconteceu em Manaus (AM) no período de 17 a 19 de fevereiro de 2016, por iniciativa do Curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal do Amazonas (Ufam). A data do evento foi especialmente escolhida como homenagem ao arquiteto Severiano Mário Porto, que faz aniversário no dia 19 de fevereiro. O objetivo do evento foi discutir o reconhecimento, a preservação e a divulgação do patrimônio moderno na Amazônia. Sua programação e produção podem ser acessados no seguinte endereço: http://arquiteturamodernanaamazonia.weebly.com/.
O I SAMA seguiu o formato de conferências, comunicações orais, debates e visitas técnicas. As conferências foram ministradas por especialistas nas suas respectivas áreas de atuação, são eles: Prof. Dr. Hugo Segawa (USP), Prof. Dr. José Afonso Botura Portocarrero (UFMT) e Arquiteto Roberto Moita. Participaram do evento professores, pesquisadores, arquitetos, artistas e estudantes oriundos dos estados do Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Roraima, Maranhão, Tocantins, Rio de Janeiro, São Paulo e Distrito Federal. Não houve representantes dos estados do Acre e Rondônia.
O intercâmbio acadêmico proporcionou a integração e a troca de conhecimentos entre as seguintes instituições: Universidade Federal do Amazonas, Universidade Estadual do Amazonas, Universidade Federal do Amapá, Universidade Federal do Mato Grosso, Universidade Federal do Pará, Universidade Federal de Roraima, Universidade Federal do Tocantins, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Universidade Estadual do Maranhão, Universidade de São Paulo, Centro Universitário Luterano de Manaus, Faculdade Metropolitana de Manaus, Universidade Nilton Lins, Centro Universitário do Norte, Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan/AM), Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU/AM), Instituto dos Arquitetos do Brasil (IAB/AM), Secretaria de Cultura do Estado do Amazonas e Implurb da Prefeitura Municipal de Manaus.
O I SAMA teve o reconhecimento de importantes canais de informação e divulgação da arquitetura moderna, como o DOCOMOMO e o Portal Vitruvius, sobretudo pelos resultados das ações de Tombamento de 29 obras do arquiteto Severiano Mario Porto, pela Lei n° 312 de 18 de fevereiro de 2016, debate que ocorreu no último dia do evento, aniversário do arquiteto. A campanha intitulada #SalveVilaBalbina , também foi resultado da Carta Aberta (http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/minhacidade/16.188/5950) produzida pelos integrantes do seminário e que alertou para proteção do patrimônio cultural dos estados amazônicos, atestando a diversidade da produção arquitetônica brasileira.
O I SAMA seguiu o formato de conferências, comunicações orais, debates e visitas técnicas. As conferências foram ministradas por especialistas nas suas respectivas áreas de atuação, são eles: Prof. Dr. Hugo Segawa (USP), Prof. Dr. José Afonso Botura Portocarrero (UFMT) e Arquiteto Roberto Moita. Participaram do evento professores, pesquisadores, arquitetos, artistas e estudantes oriundos dos estados do Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Roraima, Maranhão, Tocantins, Rio de Janeiro, São Paulo e Distrito Federal. Não houve representantes dos estados do Acre e Rondônia.
O intercâmbio acadêmico proporcionou a integração e a troca de conhecimentos entre as seguintes instituições: Universidade Federal do Amazonas, Universidade Estadual do Amazonas, Universidade Federal do Amapá, Universidade Federal do Mato Grosso, Universidade Federal do Pará, Universidade Federal de Roraima, Universidade Federal do Tocantins, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Universidade Estadual do Maranhão, Universidade de São Paulo, Centro Universitário Luterano de Manaus, Faculdade Metropolitana de Manaus, Universidade Nilton Lins, Centro Universitário do Norte, Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan/AM), Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU/AM), Instituto dos Arquitetos do Brasil (IAB/AM), Secretaria de Cultura do Estado do Amazonas e Implurb da Prefeitura Municipal de Manaus.
O I SAMA teve o reconhecimento de importantes canais de informação e divulgação da arquitetura moderna, como o DOCOMOMO e o Portal Vitruvius, sobretudo pelos resultados das ações de Tombamento de 29 obras do arquiteto Severiano Mario Porto, pela Lei n° 312 de 18 de fevereiro de 2016, debate que ocorreu no último dia do evento, aniversário do arquiteto. A campanha intitulada #SalveVilaBalbina , também foi resultado da Carta Aberta (http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/minhacidade/16.188/5950) produzida pelos integrantes do seminário e que alertou para proteção do patrimônio cultural dos estados amazônicos, atestando a diversidade da produção arquitetônica brasileira.