II SEMINÁRIO DE ARQUITETURA MODERNA NA AMAZÔNIA - II SAMA
No encerramento do I SAMA, a Universidade Federal do Tocantins (UFT), via solicitação da Direção do Campus de Palmas formalizou a proposta de sediar o II SAMA, que foi aprovada pelos conferencistas. Desta forma, a segunda edição do SAMA acontecerá em Palmas (Tocantins) nos dias 13, 14, 15 e 16 de março de 2017 e será organizado pelos Cursos de Arquitetura e Urbanismo da UFT e do Ceulp/Ulbra.
Criado em 1988, mais jovem estado da região Amazônica, o Tocantins possui um patrimônio edificado tradicional e moderno a ser ainda conhecido e preservado. Cidades como Natividade e Porto Nacional – já tombadas pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) e com intervenções do Programa Monumenta – abrigam importantes exemplares da arquitetura colonial, como casarios e igrejas (Foto). Seu conjunto urbanístico e paisagístico também guarda íntima relação com os principais rios que cortam o Estado de norte a sul: o Tocantins e o Araguaia. Tais caraterísticas apresentam traço importante da cultura e da tradição regionais.
A maioria das pesquisas e publicações desenvolvidas no Curso de Arquitetura e Urbanismo da UFT tratam do urbanismo da cidade, devido Palmas ter sido uma capital planejada. No entanto, raros são os estudos desenvolvidas acerca da sua arquitetura.
Na capital Palmas encontram-se exemplares representativos da criação da cidade, podemos dividi-los em dois grupos: os edifícios do conjunto da Praça dos Girassóis (Palácio Araguaia, Tribunal de Justiça, Assembleia Legislativa, Secretarias do Estado e Memorial Coluna Prestes) e os edifícios do entorno imediato ao centro cívico (Tribunal de Contas do Estado, Tribunal Regional Eleitoral, Delegacia da Receita Federal, Centro de Ensino Médio, Palacinho, Espaço Cultural, Prefeitura Municipal, dentre outros.
Das obras citadas, a única salvaguardada pelo Estado é o Palacinho, e pode-se afirmar que esta proteção se deve muito mais a uma atribuição histórica, por ter sido a primeira edificação institucional, do que por razões ligadas a valores arquitetônicos da edificação. No contexto nacional, a atenção ao patrimônio tocantinense tem-se se restringido a conjuntos coloniais, de Natividade e Porto Nacional, e ao patrimônio natural arqueológico do Estado.
Esta arquitetura enquadra-se na leitura do patrimônio moderno, cuja a preservação é ação premente e necessária discutir. Por fim, sublinha-se a necessidade de se deslocar o eixo de atenção da história da arquitetura no Brasil, englobando as produções da região amazônica, e sobrelevar o fato de que a região norte, em específico Palmas, possui um conjunto edificado moderno a ser descoberto e valorizado nacionalmente.
Criado em 1988, mais jovem estado da região Amazônica, o Tocantins possui um patrimônio edificado tradicional e moderno a ser ainda conhecido e preservado. Cidades como Natividade e Porto Nacional – já tombadas pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) e com intervenções do Programa Monumenta – abrigam importantes exemplares da arquitetura colonial, como casarios e igrejas (Foto). Seu conjunto urbanístico e paisagístico também guarda íntima relação com os principais rios que cortam o Estado de norte a sul: o Tocantins e o Araguaia. Tais caraterísticas apresentam traço importante da cultura e da tradição regionais.
A maioria das pesquisas e publicações desenvolvidas no Curso de Arquitetura e Urbanismo da UFT tratam do urbanismo da cidade, devido Palmas ter sido uma capital planejada. No entanto, raros são os estudos desenvolvidas acerca da sua arquitetura.
Na capital Palmas encontram-se exemplares representativos da criação da cidade, podemos dividi-los em dois grupos: os edifícios do conjunto da Praça dos Girassóis (Palácio Araguaia, Tribunal de Justiça, Assembleia Legislativa, Secretarias do Estado e Memorial Coluna Prestes) e os edifícios do entorno imediato ao centro cívico (Tribunal de Contas do Estado, Tribunal Regional Eleitoral, Delegacia da Receita Federal, Centro de Ensino Médio, Palacinho, Espaço Cultural, Prefeitura Municipal, dentre outros.
Das obras citadas, a única salvaguardada pelo Estado é o Palacinho, e pode-se afirmar que esta proteção se deve muito mais a uma atribuição histórica, por ter sido a primeira edificação institucional, do que por razões ligadas a valores arquitetônicos da edificação. No contexto nacional, a atenção ao patrimônio tocantinense tem-se se restringido a conjuntos coloniais, de Natividade e Porto Nacional, e ao patrimônio natural arqueológico do Estado.
Esta arquitetura enquadra-se na leitura do patrimônio moderno, cuja a preservação é ação premente e necessária discutir. Por fim, sublinha-se a necessidade de se deslocar o eixo de atenção da história da arquitetura no Brasil, englobando as produções da região amazônica, e sobrelevar o fato de que a região norte, em específico Palmas, possui um conjunto edificado moderno a ser descoberto e valorizado nacionalmente.